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Dados da Via Rio de Janeiro > Rio de Janeiro > Pão de Açúcar > Costão do Pão de Açúcar (Via Normal)

Ampliar imagem Costão do Pão de Açúcar (Via Normal)
A face leste do Pão de Açúcar com a indicação da via "Costão" (via de nº 1) e suas demais variantes. Foto: Luciano Bender. Traçados: Luciano Bender / Mauro Mello.
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Escaladora Felícia Boutureira
Foto:Fabrício Vieira
Costão do Pão de Açúcar (Via Normal) Imprimir informações da via
IIIsup
Cadastrada por: Luciano Bender, em 21-10-2019 às 22:51
Alterada por: Fabricio Vieira, em 31-01-2022 às 12:49
Modalidade: tradicional
Tipo de via: principal
Face: leste
Tipo de escalada predominante: agarras e aderência
Extensão: 20 metros
Descrição:

A Via Normal do Costão do Pão de Açúcar foi escalada pela primeira vez no ano de 1817, quando o Brasil ainda era uma colônia portuguesa, tendo representado a primeira iniciativa de escalada em rocha no Brasil - embora não tenha assumido a mesma representatividade simbólica que foi a escalada do Pico do Dedo de Deus, mais de 100 anos depois. A inglesa Henrietta Carsteirs foi a autora da façanha, ocasião na qual conquistou o cume do Pão de Açúcar, tendo nele fixado uma bandeira do Reino Unido. Conta a história que, por ter considerado o feito uma verdadeira afronta, o soldado português José Maria Gonçalves decidiu escalar o Pão de Açúcar, no dia seguinte, quando, após 6 longas horas, arrancou de seu cume a bandeira da "Union Jack", substituindo-a pelo Pavilhão Real Português.


 


Nos dias atuais, certamente é a via de escalada mais frequentada do País, sendo nela comum, durante os finais de semana, haver filas de pessoas para a sua escalada. Assim, além de se recomendar cuidado devido às eventuais multidões na montanha, sugere-se seja a rota escalada em dias de menor afluxo de pessoas, pois a espera pode tornar a ascensão demorada e entediante. Também, recomenda-se cuidado especial para evitar erosões, devido ao desgaste já acentuado de todo o trecho com terra e vegetação.


 


A via conta, em sua maior parte, com trechos em "escalaminhada", além de alguns trechos de trilha em mata. Aproximadamente no meio da via, há um pequeno trecho de escalada propriamente dia, com 75º graus de inclinação em média, e cerca de 20 metros de extensão. Este trecho já chegou a contar com cabos-de-aço, tempos atrás, bem como teve sua geomorfologia alterada em função do deslocamento de alguns grandes blocos de pedra. Estes blocos que se soltaram formavam fendas, tornando a escalada mais fácil até então. Com o uso excessivo da rota, os blocos foram se soltando (bem como a vegetação que os calçava), elevando a dificuldade do referido trecho.


 


ATENÇÃO: NÃO É ACONSELHÁVEL A SUA ESCALADA POR PESSOAS QUE NÃO ESTEJAM DEVIDAMENTE PREPARADAS, SEM AS TÉCNICAS E OS EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS MÍNIMOS NECESSÁRIOS, OU QUE ESTEJAM DESACOMPANHADAS DE GUIAS DE ESCALADA DEVIDAMENTE HABILITADOS. Há diversos episódios de acidente nesta rota - alguns fatais - cujas vítimas não eram escaladores, mas "curiosos" que optaram por escalar a montanha, encorajados pelo acesso facilitado.

Fonte: LUCENA, Waldecy Mathias. História do Montanhismo no Rio de Janeiro: dos Primórdios aos Anos 1940. - Rio de Janeiro: s.n., 2006.
Coordenadas: -22.95066542270421,-43.15332134112352
Equipamento mínimo necessário:
  • 1 corda 50 metros
  • 3 costuras 2 fitas
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